3 de Maio de 2024
Moçambique e África do Sul cooperam no combate ao crime transfronteiriço
A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação diz que Moçambique manifesta total preocupação com a actual falta de fundos para financiar acções de resposta a emergências, em todo o mundo.
Verónica Macamo recorda que as necessidades humanitárias têm estado a aumentar, sendo que, este ano, o número de pessoas com esse défice registou um recorde, à escala global.
Com efeito, em quase 70 países do mundo, houve acima de trezentos milhões de pessoas que necessitaram de ajuda humanitária devido a eventos extremos, conflitos, entre outros.
A ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros fala de um cenário devastador.
Falando, ontem, na sede da ONU, em Nova Iorque, no encontro de Alto Nível com doadores do Fundo Central de Resposta a Emergências, CERF, Verónica Macamo, mostrou-se preocupada com o cenário que aí vem.
No encontro de Alto Nível de ontem, o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que a organização necessita de cerca de mil milhões de dólares para financiar acções de apoio a emergências em todo o mundo, no próximo ano.
O valor deve ser gerido pelo CERF que segundo o Sub-Secretário-geral da
ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffits, é um mecanismo muito importante para salvar vidas em tempos de crise.
No prosseguimento da sua visita à sede das Nações Unidas, a ministra dos Negócios Estrangeiros fala, esta tarde, no Debate do Conselho de Segurança da ONU sobre Crimes Transnacionais com foco na experiência de Moçambique na prevenção e combate ao mal.
O debate é realizado pelo Equador que assume a presidência mensal do órgão do qual Moçambique é membro não-permanente, desde Janeiro deste ano, até ao fim de 2024. (RM)
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