Moçambique quer consolidar relações de cooperação com EUA- PR

O Presidente da República, Daniel Chapo, reafirmou, esta quarta-feira em Maputo, que o país pretende consolidar as relações bilaterais com os Estados Unidos da América (EUA).

Chapo, falava , esta quarta-feira, durante a audiência concedida ao embaixador dos EUA em Moçambique, Peter Hendrick Vrooman, que se despede do país, após o cumprimento da sua missão.
Segundo Vrooman, a administração norte-americana país irá reforçar a parceria entre os dois países, na busca de novas oportunidades no sector privado e investimentos norte-americanos em áreas estratégica, citando o exemplo de gás, a saúde e as infra-estruturas.
“Há 50 anos de cooperação e de parcerias entre Moçambique e Estados Unidos da América”, disse.

Sublinhou a importância do investimento de quase cinco mil milhões de dólares norte-americanos na área de gás natural.
Sobre o encontro com o Chefe de Estado Moçambicano, Vrooman disse “Falamos sobre a possibilidade de continuar alguns projectos, a importância do programa do Presidente dos EUA para o alívio do Sida (PEPFAR), um programa que salva vidas de muitas pessoas no país”.
Vrooman assegurou a continuidade desta iniciativa que tem beneficiado vários moçambicanos

“Também eu mencionei a continuação de alguns programas que nós temos na área de assistência humanitária, que continua, mas também falamos sobre os desafios”, referiu..
O embaixador encorajou o estadista moçambicano pelo optimismo, visão e resiliência.

“Eu penso que o seu optimismo é muito importante, como menciona o hino nacional, pedra a pedra construindo o novo dia. E esta ideia, eu penso que vamos trabalhar neste sentido e estamos juntos “, .
A fonte destacou a relevância do sector privado moçambicano em trabalhar junto ao sector privado americano e de outros países, como base para o crescimento económico sustentável.

“Investimento nas estradas, pontes, nas outras áreas de infra-estruturas é muito importante para fazer o crescimento económico do país”.
Referiu que a sua missão como diplomata termina, mas as relações entre os dois países continuam.(RM/AIM)