As autoridades no Niassa pedem maior colaboração dos deslocados devido ao terrorismo e acomodados na província, na implementação de projectos para o seu auto-sustento e reinserção social.
Os deslocados recusam-se a praticar actividades agrícolas e a construir casas, o que embaraça não só o governo, mas também as agências internacionais e outras instituições que lhes prestam assistência.
O delegado do Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD), no Niassa, Fraid Taíbo, disse que é um assunto que se arrasta há anos, alegando que pretendem regressar às suas origens, a qualquer momento.
Os deslocados receberam talhões para habitação e terrenos para a prática da agricultura mas até hoje estão sub-aproveitados, disse Fraid Taíbo, numa reunião Comité Operativo de Emergência, que analisou a situação.
O Secretário de Estado, no Niassa, Dinis Vilankulo, disse que o assunto se afigura delicado, tanto mais que as capacidades para a assistência aos deslocados são limitadas. (RM)
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