A exploração e venda ilegal de ouro de Lupilichi, no distrito do Lago, no Niassa, pode estar por detrás do alegado financiamento de acções terroristas em Cabo Delegado.
A constatação é do secretário da Unidade de Gestão do processo Kimberley, metais preciosos e gemas no Ministério dos Recursos Minerais e Energia.
Castro Elias disse que devido a vulnerabilidade da fronteira com a República da Tanzânia, a província do Niassa perde mensalmente trinta a quarenta quilogramas de ouro produzido em Lupilichi, no distrito do Lago.
De acordo com a fonte, esta quantidade perdida pode não corresponder com a realidade, devido a complexidade da venda deste minério.
Castro Elias, que falava em Lichinga no fim do Seminário de avaliação nacional dos riscos de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, fez saber que o desafio do Ministério é que estes minerais sirvam para o desenvolvimento do país. (RM)
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