Nova sondagem vantagem (renhida) a Lula sobre Bolsonaro

Publicado: 28/10/2022, 8:45
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As mais recentes previsões das intenções de voto dos brasileiros colocam o ex-presidente na Presidência, mas ainda há muitos indecisos que podem virar a eleição.
A mais recente sondagem do Instituto Datafolha, para a TV Globo e Folha de São Paulo, volta a dar a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda volta das eleições presidenciais brasileiras.
O estudo, lançado esta quinta-feira, apresenta, no entanto, uma corrida renhida, com os votos inválidos e o número de indecisos a ainda terem um papel nas contas.
A sondagem aponta que o ex-presidente tem uma vantagem de seis pontos percentuais para Jair Bolsonaro, recolhendo 53% das intenções de voto, contando apenas os votos válidos (excluindo votos nulos e brancos, assim como indecisos.
O actual presidente e candidato do Partido Liberal tem 47% das intenções de voto - traduzindo-se numa 'troca' de ponto percentual desde a sondagem da semana passada.
Contando com os votos totais, Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), chega (e mantêm) os 49%, enquanto que Bolsonaro cai um ponto para 44%, em relação à sondagem da semana anterior.
Mas os números mais pequenos são relevantes: os votos brancos e nulos representam 5% dos inquiridos, enquanto que 2% não sabe ou não respondeu.
Olhando para os dados discriminados, o antigo presidente, que governou o país entre 2003 e 2011 e foi responsável por um dos períodos de maior crescimento do Brasil, continua a ser o candidato favorito do eleitorado do Nordeste (67%), dos mais pobres e das famílias com um rendimento até dois salários mínimos (61%), dos católicos (55%), da população negra (60%) e das mulheres (52%).
Lula da Silva, cuja presidência e partido ficaram também manchados por acusações e casos de corrupção, é também o escolhido da maioria dos jovens até aos 24 anos (53%), da faixa entre os 45 e os 59 anos (51%) e dos eleitores com 60 anos ou mais (51%).
Já Jair Bolsonaro, eleito em 2018, mantêm-se o candidato ideal dos eleitores evangélicos (62%), naquela que é a sua maior base de apoio. Bolsonaro, que é muito criticado no Brasil e no estrangeiro pela forma como geriu a pandemia (com as suas políticas a contribuírem para a morte de 688 mil pessoas) e por ter ajudado para a destruição da floresta da Amazónia, recolhe a maioria das intenções de voto das regiões Sul (58%) e do Centro-Oeste (53%), além de ser o favorito das famílias mais ricas.
O estudo mediu as intenções de voto de 4.580 pessoas, em 252 municípios brasileiros, questionando os eleitores entre os dias 25 e 27 de Outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, por defeito ou excesso, e tem um índice de confiança de 95%.
Lula da Silva e Jair Bolsonaro chegaram ao segundo turno das eleições brasileiras, depois de os dois terem sido os candidatos mais votados na primeira volta. Lula venceu as eleições no dia 2 de Outubro, com 48,% dos votos, abaixo do limiar de 50% para vencer a presidência logo à primeira. Bolsonaro, no entanto, surpreendeu as empresas de sondagens ao chegar aos 43,2%, bem mais do que as previsões apontavam. (RM /NMinuto)

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