Os líderes de onze partidos na oposição sul-africana, que formam a chamada Carta Multipartidária, apresentaram, esta quarta-feira, o plano para resolver os desafios económicos que a África do Sul enfrenta.
A Carta Multipartidária foi criada em Julho do ano passado com o objetivo de desalojar o Congresso Nacional Africano (ANC) do poder na África do Sul, nas eleições gerais, a terem lugar este ano.
Esta quarta-feira, em Durban, os líderes da Carta Multipartidária apresentaram o plano sobre o crescimento económico, a estabilização das finanças públicas, a criação de empregos e a melhoria da qualidade da Educação.
O referido plano destaca que a Carta Multipartidária vai, entre outras, criar capacidade produtiva e de produção, através da redução dos preços dos combustíveis, da reforma dos impostos sobre os combustives e da desregulamentação do sector e ainda estabelecer uma disciplina fiscal sobre o endividamento do governo.
Os onze partidos dizem ainda que, se forem governo, vão dotar os sul-africanos de uma educação de qualidade que possa abordar as desigualdades sociais, permitir a participação activa na economia e aumentar a produtividade.
Prometem, igualmente, defender os direitos de propriedade e introduzir medidas legislativas adicionais para proteger a terra, o capital e os direitos de propriedade intelectual.
Estes são, na perspectiva da Carta Multipartidária, os caminhos que vão levar a África do Sul para o que designam de uma nova direção econiomica.
Por isso, na conferencia de imprensa de Durban, foram renovados os apelos para que os sul-africanos apoiem a Carta Multipartidária com promessas de trazer mudanças significativas.
Os lideres dos onze afirmam ainda que a economia sul-africana tem um potencial imenso, e acusam o Congresso Nacional Africano de ter colocado demasiados obstáculos no caminho que devia ser trilhado pela economia.
Para exemplificar apontaram o colapso da TRANSNET, empresa publica que gere os Portos e os Caminhos de Ferro da África do Sul e o fracasso da implementação do programa de empoderamento económico.
A Carta Multipartidaria integra a Aliança Democratica, o Action SA, o Inkata partido da Liberdade e outros pequenos partidos.
Sabe-se que o Comité Executivo Nacional do ANC agendou, para esta sexta-feira, o inicio de uma longa reunião que deverá terminar somente na segunda-feira.
Em agenda, a análise da actual situação politica do país, tendo no horizonte as eleições deste ano. O poderoso órgão do ANC pode vir a tomar posição sobre o recém criado partido Umkhonto We Sizwe, liderado por Jacob Zuma. (RM Pretória)
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