País. Celebrações do 30º aniversário do Acordo Geral de Paz

Publicado: 04/10/2022, 16:53
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Em Manica, o secretário de Estado, Edson Macuácua, apela a sociedade a cultivar o diálogo e tolerância, como forma de consolidar a paz
Edson Macuácua disse que a construção da paz é um processo contínuo, daí que todos são chamados a contribuir de forma incansável para a sua consolidação.
Disse que para que a paz seja efectiva é importante que se fortaleça a cultura de diálogo, respeito às diferenças e tolerância.
Por seu turno, a governadora Francisca Tomás, apontou a necessidade de os moçambicanos tudo fazerem, para consolidar as conquistas alcançadas, como resultado da paz.
Referiu ser necessário para tal apropriar-se da cultura da paz em todas frentes da vida.

Ainda em Manica, o Delegado político provincial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) diz que os trinta anos da assinatura do Acordo Geral de Paz devem ser marcados pela tranquilidade, estabilidade, progresso e desenvolvimento equitativo.
Em declaração à imprensa, Humberto Escova, refere que o povo moçambicano almeja a paz efectiva, mas os ataques terroristas em algumas regiões da zona norte, põem em causa a soberania do país.
O dirigente político pede a deposição de armas e a resolução de diferenças, através de negociações.
Lembra que a crise que o país enfrenta, com consequências negativas na vida económica, social e política de todos moçambicanos, é agudizada pelo terrorismo.

Na Zambézia, a secretária de Estado, Judith Mussácula, convida os moçambicanos a cultivarem permanentemente a paz como condição primordial para dinamizar o desenvolvimento sócio-económico do País.
Judith Mussácula falava, esta terça-feira na Praça dos Heróis, em Quelimane, a propósito dos 30 anos do Acordo Geral de Paz.
A Secretária de Estado pediu mais vigilância, unidade nacional e bravura para o combate às ameaças contra a paz que ensombram o país, como o terrorismo.
Por sua vez, o governador da Zambézia, Pio Matos, exortou os cidadãos a consolidarem a paz, através do diálogo e convivência pacífica na família, na comunidade e na sociedade em geral.
Alguns líderes religiosos, presentes no local, encorajam igualmente a sociedade a preservar a paz como um bem comum para humanidade.

Em Cabo Delgado, o Conselho Cristão de Moçambique, defende o diálogo permanente no seio da família e na sociedade, em geral, como um dos factores fundamentais para a consolidação da paz.
O delegado do Conselho Cristão de Moçambique naquela província, disse ainda ser pertinente que cada cidadão cultive o amor ao próximo para que a paz reine na sua efectividade.
Por outro lado, Emmerson Ubisse pediu para que cada moçambicano assuma a cultura de paz, por forma a garantir a erradicação do terrorismo em Cabo Delgado e outros fenómenos que retardam o desenvolvimento do Pais, ensombrando o ambiente de Paz.
Alguns cidadãos na cidade de Pemba, entrevistados pela Rádio Moçambique, defendem a criação da cultura de amor ao próximo, diálogo, por forma a preservar a paz no país.
Os entrevistados foram unânimes ao afirmarem que a paz que se vive no país ainda não é efectiva, devido aos ataques terroristas em algumas regiões das províncias de Cabo delgado e Nampula.

Em Inhambane, Os Conselhos de representação do Estado e Executivo Provincial defendem o reforço da união entre os moçambicanos para assegurar a manutenção da paz no país.
O governador Daniel Chapo realça a necessidade de envolvimento da juventude neste desafio.
Por sua vez a Secretária do Estado, Ludmila Magune, considera que no caso do terrorismo que assola algumas regiões do norte do país, a vigilância é fundamental.
Ainda em Inhambane, líderes religiosos defendem uma educação sobre valores morais, a partir da tenra idade, como pressuposto para a manutenção da paz no país.
Segundo eles, só com uma sociedade instruída, na base em valores que preservam a dignidade e respeito entre os homens, é que Moçambique poderá viver o sossego que todos almejamos.
Os representantes dos Conselhos Islâmico e Cristão, Mohamed Givá e Orlanda Guiamba, respectivamente, acrescentaram que a família deve ser a fonte de boas obras.


Na província de Maputo, a Secretária de Estado convida todas as forças vivas da sociedade a cultivarem a cultura de paz, sem olhar para as diferenças.

Vitória Diogo entende que a paz começa no seio da família, visando a construção de uma sociedade sã, engajada na promoção dos mais elevados valores para o bem-estar dos moçambicanos.

A Governante condenar os ataques terroristas que ocorrem nas províncias de cabo Delgado, Niassa e Nampula que colocam em causa os esforços do governo para a consolidação da paz no país.

"Este ano, o 4 de Outubro, é celebrado no país sob o lema: “Moçambicanos unidos pela Paz, Reconciliação e Justiça."

Em Tete, A Secretária de Estado apela a população a ser cada vez mais vigilante, para evitar o alastramento do terrorismo .

Elisa Zacarias, disse que os actos bárbaros que estão a ser praticados em alguns distritos de Cabo-Delgado, Nampula e Niassa, não têm outro objectivo, a não ser travar o desenvolvimento do país.

Por outro lado, o governador de Tete, Domingos Viola, disse que os níveis de desenvolvimento, que se verificam no país e na província de Tete, em particular, são fruto dos trinta anos da paz:
As mensagens das confissões religiosas, apresentadas salientaram a necessidade da preservação da paz e da vigilância, para se evitar o alastramento de actos terroristas.

Na província do Niassa, o Secretário de Estado exorta a população a intensificar a vigilância contra indivíduos estranhos, que promovem acções de desestabilização nas comunidades, colocando em causa a Paz e o desenvolvimento do Pais.
Dinis Vilanculo apelou igualmente aos jovens do Niassa e de outras regiões do país a distanciarem-se dos grupos terroristas que estão a recrutar pessoas nas comunidades com falsas promessas de emprego em Cabo Delgado.
Na ocasião, a governadora do Niassa, Judite Massengele, encorajou o Presidente da República para continuar a trabalhar na busca da Paz efectiva para o País.
Uma marcha em prol da paz, envolvendo vários seguimentos da sociedade, a deposição de uma coroa de flores, realização de cultos ecuménicos e debates sobre a Paz, caracterizaram as celebrações do trigésimo aniversário do Acordo Geral de Paz.

Em Gaza, a Governadora da província apela a união entre os moçambicanos para o alcance de uma paz duradoira no país.
Margarida Mapandzene Chongo, descreve a Paz como um bem precioso para a humanidade, daí a necessidade de ser acarinhada e preservada por todos.
Disse que o progresso económico e social requer o empenho de todos em acções de reconciliação, diálogo perante a concórdia e harmonia:
Na ocasião, a Chefe do Conselho Executivo de Gaza, repudiou os ataques terroristas em Cabo Delgado e apelou maior vigilância por forma a impedir a infiltração de malfeitores nas comunidades.
Marcha, deposição de flores na praça dos heróis moçambicanos, mensagens diversas e orações religiosas marcaram as celebrações do dia da Paz, na cidade de Xai-Xai. (RM)

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