O antigo presidente de Moçambique e da Frelimo, Joaquim Chissano, diz que os partidos políticos nascidos dos Movimentos de Libertação de países da África Austral devem se ajustar aos tempos actuais para enfrentarem os desafios emergentes.
Tais adversidades incluem, entre outros, a nova configuração geopolítica mundial, caracterizada pelo crescimento da extrema-direita e a pressão para resolver problemas sócio-económicos.
Para Joaquim Chissano é imperioso que os partidos que saíram dos movimentos de libertação se inspirem na unidade tendo no horizonte um futuro risonho para as populações:
Nessa mudança, Chissano propõe a integração da juventude para a continuidade dos ideais que nortearam a criação dos movimentos de libertação e dos actuais partidos políticos:
Chissano está em Joanesburgo a participar na cimeira dos partidos políticos nascidos dos Movimentos de Libertação nos países da África Austral.
Ele diz que este é o fórum próprio para a discussão do caminho a ser seguido no futuro:
Na sexta-feira, Joaquim Chissano recebeu do ANC um retrato em homenagem à sua liderança excepcional e contribuição vitalícia para a libertação do continente africano.
Na manhã deste sábado realizou-se a sessão de abertura deste encontro que reúne as lideranças dos partidos ANC, da África do sul, FRELIMO, de Moçambique, SWAPO, da Namíbia, ZANU FP, do Zimbabwe, MPLA, de Angola e CHAMA CHA MAPHINDUZI, da Tanzânia. (RM Johannesburg)
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