Mais de onze milhões de pessoas, de um universo de 19.8 milhões de habitantes do Malawi, continuam mergulhados na pobreza.
A pobreza que afecta mais da metade da população malawiana tem maior incidência nas zonas rurais, de acordo com um relatório nacional sobre o Índice de Pobreza Multidimensional.
O relatório resulta de um inquérito realizado pelo Gabinete Nacional de Estatística, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Iniciativa de Pobreza e Desenvolvimento Humano da Oxford.
Os dados do Inquérito Integrado de 2019/20, que abrangeu Agregados Familiares foram publicados este fim-de-semana, em Lilongwe para auxiliar o planeamento do desenvolvimento nacional.
De acordo com o relatório, a região sul apresenta o maior índice de pobreza, com 61,3 por cento, enquanto a região norte regista os mais baixos, com 45,6 por cento.
Contudo, os actuais níveis nacionais de pobreza que rondam os 58,8 por cento, mostram uma ligeira melhoria em comparação com o relatório anterior de 2015/2016, que apontava para 61,7 por cento, o número da população na linha de pobreza.
A representante residente do PNUD para o Malawi, Fenella Frost, reafirmou o compromisso de apoiar o Malawi na prossecução dos seus Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, contidos na Agenda Malawi 2063.
O ministro das finanças e assuntos económicos, Sosten Gengwe, disse que muito precisa de ser feito para melhorar a subsistência dos malawianos, para além das medidas monetárias.
Gwengwe apontou as áreas da educação, trabalho, ambiente e saúde que precisam de ser priorizadas, a fim de reabilitar e melhorar os meios de subsistência dos malawianos, ao invez de se concentrar apenas nas políticas monetárias. (RM Blantyre)
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