Polícia malawiana deteve mais dois supostos recrutadores de um grupo de catorze cidadãos, interpelado na fronteira com a província do Niassa à caminho de Moçambique, para fins ainda desconhecidos.
Os supostos recrutadores, um dos quais moçambicano, foram neutralizados na fronteira de Macanjira quando estavam prestes a transpor a linha de fronteira, para Moçambique.
Trabalhos de investigação desencadeados pela polícia malawiana, culminaram com a detenção dos supostos recrutadores.
Questionadas sobre o seu destino, as 14 pessoas disseram que tinham promessa de emprego no território moçambicano, sem no entanto precisar o local.
O chefe da migração pela região leste, Vivian Kasambo, explicou que a neutralização destas pessoas foi feita em coordenação com a polícia da fronteira malawiana, após denúncias populares.
Esta é a segunda vez, em menos de uma semana, que a polícia malawiana neutraliza um grupo de pessoas à caminho de Moçambique.
O primeiro grupo, de trinta e uma pessoas, foi neutralizado na floresta de Dzalanyama a caminho da província de Tete, através do distrito de Angónia.
O julgamento dos implicados deste primeiro caso, iniciou esta quarta-feira no tribunal judicial de Dedza no Malawi.
De acordo com as leis deste país, caso se prove o seu envolvimento no recrutamento de pessoas para fins obscuros no estrangeiro, incorrem a uma pena de 14 anos de prisão efectiva.
As forças de defesa e segurança do Malawi estão a trabalhar em estreita colaboração com a população da linha de fronteira para a denúncia de casos suspeitos de tráfico de pessoas.( RM Blantyre)
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