A nova ponte sobre o rio Revúbuè, na província de Tete, inaugurada, hoje, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, como um símbolo do progresso e compromisso com o desenvolvimento sustentável de Moçambique.
Aquela infra-estrutura estratégica, com 400 metros de comprimento e uma capacidade de carga de até 56 toneladas, foi projectada para transformar a mobilidade e promover o desenvolvimento socioeconómico da região, garantindo maior segurança e fluidez ao tráfego entre as cidades de Tete e Moatize.
Com a inauguração, reforça-se a conectividade e a prosperidade para todos, aliviando a pressão sobre a ponte Samora Machel. Em casos extremos e em regime temporário, a ponte Samora Machel poderá acomodar tráfego pesado, mediante comunicado das autoridades competentes.
A nova ponte foi construída como uma solução após os danos causados pelos ciclones Idai (2019) e Ana (2022), que comprometeram a estabilidade da antiga estrutura. Esta infra-estrutura moderna foi construída com base nas normas e melhores práticas de engenharia, garantindo robustez e segurança para o intenso fluxo de veículos pesados. A ponte possui 9 metros de largura, incluindo 1 metro para cada passeio e 7 metros para a faixa de rodagem, sendo sustentada por 102 pilares cravados a uma profundidade de até 18 metros.
Durante a cerimónia de inauguração, o Presidente Nyusi destacou que "a ponte sobre o rio Revúbuè não é apenas uma infra-estrutura física que liga margens, mas um símbolo de progresso, integração regional e avanço económico para Moçambique e em particular para esta região."
O Chefe de Estado sublinhou que a construção da ponte faz parte de um plano mais amplo de melhoramento da transitabilidade da Estrada Nacional Número Sete (EN-7), crucial para o transporte de bens entre Moçambique e os países do hinterland, como Zimbabwe, Zâmbia e Malawi.
A construção da nova ponte responde directamente às preocupações dos residentes de Tete e Moatize, que em diversas ocasiões se viram obrigados a estacionar seus veículos nas margens e atravessar a antiga ponte de motociclo ou a pé.
Agora, com esta infra-estrutura moderna, a circulação torna-se mais segura e rápida, promovendo maior comodidade e segurança para todos os utentes.
Nyusi destacou, ainda, a importância da nova ponte para absorver o tráfego pesado de mercadorias e facilitar o escoamento de produtos tanto para o mercado nacional quanto para o internacional. Ele sublinhou que a ponte contribuirá significativamente para a melhoria da mobilidade regional, reduzindo os custos operacionais no transporte de pessoas e bens e contribuindo para o crescimento económico de Moçambique e a integração regional.
Além disso, reconheceu que aquela infra-estrutura responde às preocupações da população local, proporcionando mais segurança e melhores condições de circulação, essenciais para o desenvolvimento das actividades comerciais e industriais ao longo do Corredor Logístico.
O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, presente na cerimónia, reafirmou o compromisso do sector de obras públicas com a construção de infra-estruturas que promovam o desenvolvimento socioeconómico do país. Tendo relembrado aos presentes, que "desde Fevereiro, quando anunciamos o plano para a construção desta ponte, surgiram muitas dúvidas e críticas desacreditando a viabilidade do projecto, chegando a acusar o sector de faltar à verdade", recordou o Ministro.
Carlos Mesquita enfatizou que, com um plano bem traçado, foco no trabalho e sentido de compromisso, foi possível superar todos os desafios e entregar a infra-estrutura prometida, completamente financiada pelo orçamento do Estado, através do Fundo de Estradas.
Para finalizar, o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos destacou que ainda há muito trabalho a ser feito e que o sector continuará a apresentar resultados concretos ao povo moçambicano, sempre visando a melhoria das condições de vida e o desenvolvimento sustentável.
"Vamos continuar a abusar da energia do nosso Presidente, pois até ao final do seu mandato ainda teremos mais infra estruturas por inaugurar e colocar à disposição da sociedade moçambicana", concluiu Carlos Mesquita. (RM)
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