Presidente sul-africano enaltece a coperação militar com Moçambique e República Democrática do Congo

Publicado: 16/02/2024, 9:20
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O Presidente  Cyril Ramaphosa diz que o envio de militares sul-africanos para Moçambique e República Democrática do Congo é uma contribuição da África do Sul para os esforços de manutenção da paz no continente.   

Ramaphosa respondia, esta quinta-feira, aos parlamentares que criticaram o recém anúncio de envio de três mil militares sul-africanos, para o leste da República Democrática do Congo, a um custo de cerca de três bilhões de rands.

O Partido dos Combatentes da Liberdade Economica chegou a sugerir o fim do envio de tropas sul-africanas para a Republica Democratica do Congo, sobretudo após a noticia da morte de dois militares e o ferimento de outros três, num ataque a uma base dos soldados da África do Sul.

Cyril Ramaphosa prestou homenagem aos soldados envolvidos no incidente da República Democrática do Congo e assegurou que á medida que a África do Sul trabalha para construir uma sociedade igualitária, o país vai continuar a contribuir nos esforços de paz no continente africano e no mundo:

Como fazemos parte da SADC, enviamos soldados para Moçambique. Agora novamente como  parte da SADC e porque  a SADC decidiu que a região, como um todo, precisava de ir e apoiar o povo da Republica Democrática do Congo, a África do Sul, como sempre, enviou os seus soldados lá também. Participamos de várias missões de manutenção da paz em, todo o mundo. Neste momento, apoiamos o nosso pessoal das forças de defesa que enfrenta grandes  perigos para tornar  África um continente mais pacífico e estável”, disse.

Por outro lado, Cyril Ramaphosa disse ainda que a África do Sul está preocupada com a iminente  ofensiva militar de Israel em Rafah, último refúgio da população de Gaza.

Esta foi a razão pela qual Pretoria submeteu, esta semana, um pedido urgente ao Tribunal Internacional de Justiça:

Por que fazemos tudo isto? Fazemos isto porque também fomos submetidos, como povo, a um sistema opressivo, uma máquina mortífera que matou muitos de nós, que exilou muitos dos nossos. Essa experiência permanece fresca na nossa memória e é por isso que estamos a agir em apoio ao povo da Palestina”, frisou.

Ainda na resposta ás questões levantadas no debate em torno do informe que apresentou semana passada, Cyril Ramaphosa  afirmou que, apesar dos actuais desafios, a vida de milhões de sul-africanos foi transformada  desde o início da democracia, em 1994. (RM Pretória)

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