Ramaphosa quer nova equipa governamental focada na solução dos desafios sul-africanos

O Presidente Cyril Ramaphosa quer que a nova equipa governamental esteja focada na solução dos desafios que afectam os sul-africanos.
Cyril Ramaphosa apontou a crise de energia, o desemprego, o elevado custo de vida, o crime e a corrupção como os principais problemas enfrentados pelos sul-africanos.
Ramaphosa diz que os novos ministros foram orientados a se concentrar nas acções que vão fazer uma diferença significativa, agora, e que vão estabelecer as bases para uma recuperação sustentada, no futuro.
O chefe de estado sul-africano falava, esta segunda-feira, em Pretória, na cerimónia de anúncio da remodelação do governo:
“ Instruí os novos membros do governo e os antigos a agirem com rapidez e urgência para enfrentar os desafios que afectam o nosso país. Espero que eles cumpram as tarefas com rigor e dedicação, adoptem uma abordagem de tolerância zero contra a corrupção onde quer que ela exista e coloquem os interesses do povo da África do Sul em primeiro lugar no trabalho que realizam. Este é o padrão que vou exigir deles e tenho plena confiança de que eles o atingirão. Não devemos perder tempo nem poupar esforços para restaurar a promessa da África do Sul “, disse.

Nas mexidas do governo ontem anunciadas, destaque para a indicação de Pausl Mashatile para o cargo de vice-presidente da África do Sul. Mashatile foi eleito vice-presidente do ANC, em Dezembro passado, e substitui David Mabuza.
Foram também anunciados novos Ministros para várias áreas, com destaque para os recém criados pelouros de Electricidade e do Planeamento, Monitoria e Avaliação.
Sobre as ministras que, na qualidade de deputadas, desafiaram às ordens do ANC no Parlamento, destaque para a manutenção da veterana, Nkosazna Dlamini Zuma, agora ministra da Mulher, Criança e Pessoas com Deficiência.
Lindiwe Sisulu, que era ministra do Turismo, deixa o governo e o seu lugar é ocupado por Patricia de Lille, que era ministra das Obras Públicas e Infra-estruturas
Nos próximos dias a presidência e o tesouro vão apresentar uma proposta que vai culminar com a redução do actual número de ministérios. ( RM Pretória)