20 de Novembro de 2025
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O secretário-geral do ANC, Fikile Mbalula, assegura que o presidente do partido, Cyril Ramaphosa, vai cumprir o seu mandato de cinco anos até ao fim, em 2027.
Este posicionamento é em resposta a rumores dando conta de que uma facção dentro do ANC está a pressionar Ramaphosa a renunciar ao cargo de presidente do partido, antes das eleições municipais do próximo ano.
A estação pública sul-africana, SABC, disse que Ramaphosa, no último domingo, terá exortado os membros do comité executivo nacional a pararem de espalhar rumores sobre a suposta saída dele da presidência do ANC.
Esta quarta-feira, Fikile Mbalula explicou que o assunto sobre a suposta renuncia do presidente visa desviar o foco do partido.
“ A renúncia do presidente nunca foi sequer cogitada. Ninguém falou sobre isso no Comité Nacional Executivo, excepto por alguns que espalham boatos. Já expliquei que existem pessoas com essas intenções. Se os membros do ANC quiserem substituir esta liderança, eles têm esse poder, garantido pelos estatutos do ANC. É preciso mobilizar dois terços das estruturas da organização, para apresentar essa moção específica. São tendências dentro da organização que querem desviar o partido inteiro para se concentrar em perseguir fantasmas. O assunto da suposta renúncia de Ramaphosa é um fantasma. É um fantasma que está por aí, perseguido por outros, e eles acreditam que tal coisa acontecerá porque não querem Ramaphosa, já que foram derrotados em sucessivas conferências do ANC”,disse.
Na segunda semana de Dezembro próximo, o ANC vai realizar a reunião do Conselho Nacional de Governança, um fórum que antecede as conferencias nacionais do partido.
De acordo com os estatutos do ANC, o Conselho Nacional de Governança pode rectificar, alterar ou revogar uma decisão tomada por qualquer órgão constituinte, unidade ou dirigente do Congresso Nacional Africano.
Em 2019, foi este fórum que tentou, sem sucesso, destituir Cyril Ramaphosa da presidência do Congresso Nacional Africano.
Mbalula deixou claro que a questão da sucessão da liderança do partido não faz parte da agenda da reunião de Dezembro próximo. (RM Johannesburg)
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