26 de Abril de 2024
Comissão Consultiva do Trabalho avalia desempenho dos sectores de actividade
Um grupo de 137 crianças raptadas no início de Março no noroeste da Nigéria por homens armados, cuja libertação foi anunciada no domingo, foram hoje recebidas pelas autoridades locais, que não avançaram pormenores sobre o seu regresso às famílias.
Em 07 de Março, dezenas de homens armados invadiram uma escola na cidade de Kuriga, no estado de Kaduna, e levaram os alunos à força, juntamente com um adulto, que acabou por morrer.
As primeiras informações apontavam para mais de 280 alunos raptados, mas as autoridades declararam no domingo que todos os alunos tinham sido libertados, e que eram 137 crianças, das quais 76 raparigas e 61 rapazes.
As crianças sequestradas foram resgatadas pelos militares numa floresta a cerca de 200 quilómetros a norte, no vizinho estado de Zamfara, embora as autoridades não tenham fornecido quaisquer pormenores sobre o resgate ou dito se algum suspeito de rapto foi detido.
As crianças chegaram hoje de autocarro e foram recebidas pelo governador do Estado de Kaduna, Uba Sani, que agradeceu ao Presidente Bola Ahmed Tinubu por ter estado "envolvido desde o primeiro dia", informou a Associated Press (AP).
Na conferência de imprensa organizada pelas autoridades locais e militares de Kaduna, marcada pela ausência dos familiares das crianças, não foram citados quaisquer pormenores sobre as condições em que as crianças estavam detidas ou sobre o seu regresso às famílias, apenas declararam que o reencontro seria "em breve".
Seis menores ainda se encontram no hospital a receber tratamento para os ferimentos sofridos durante o seu cativeiro, disseram as autoridades na conferência de imprensa.
A Nigéria, que atravessa a pior crise económica dos últimos 30 anos, está a enfrentar um aumento dos raptos com pedido de resgate.
Os "bandidos", como são localmente chamados, têm como alvo escolas, aldeias e auto-estradas, onde podem raptar rapidamente um grande número de pessoas para obterem um resgate.
Oficialmente, o pagamento de resgates é proibido desde a aprovação de uma lei em 2022. (RM-NM)
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