O Governo sul-africano diz que o número de rinocerontes mortos está a diminuir como resultado da implementação dos esforços de combate à caça ilegal de animais.
A ministra sul-africana das Florestas, Pescas e Maio Ambiente, Bárbara Creecy, disse, esta terça-feira, que de Janeiro a Junho deste ano foram mortos, em toda a África do Sul, duzentos e trinta e um rinocerontes.
Este número representa menos vinte e oito, ou seja onze por cento, dos rinocerontes abatidos em igual período do ano passado.
Barbara Creecy acrescentou que a diminuição do número de rinocerontes mortos por caçadores ilegais é o resultado do trabalho conjunto feito pelas agências de aplicação da lei, segurança privada e autoridades alfandegárias.
Este trabalho coordenado culminou com a detenção de trinta e um caçadores furtivos, sendo que um deles, acusado de matar três rinocerontes, em Skhukhuza, foi condenado a trinta e dois anos de prisão.
A ministra Barbara Creecy fez notar ainda que o fenómeno da caça furtiva está a ganhar força fora do Parque Nacional de Kruger.
Dos duzentos e trinta e um rinocerontes mortos, nos primeiros seis meses deste ano, quarenta e dois foram no Kruger e cento e quarenta e três na província de Kwazulu-Natal.
Para desencorajar a caça furtiva nesta província, o governo diz ter criado centros tácticos e melhorar a assistência dos guardas florestais, em questões de treinamento, saúde e aconselhamento.
Para Kwazulu-Natal também foi despachado um Procurador, para assistir os processos que envolvem acusados de abate ilegal de animais.
Os cornos de rinocerontes, muito procurados por caçadores furtivos, são usados, entre outros, na medicina tradicional, em alguns países do leste asiático.
A caça furtivo de rinocerontes envolve, por isso, sindicatos criminosos internacionais que usam caçadores locais. (RM Pretória)
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