11 de Novembro de 2025
Província de Maputo: Autoridades da agricultura em Matutuíne em prontidão face ao alerta de ocorrência de inundações
O sector da Indústria e Comércio na província de Nampula esta neste momento reforçado de instrumentos técnicos para a testagem rápida de alimentos fortificados.
São ferramentas compostas por seis iChecks, que servem para determinar o elemento ferro nas farinhas de milho e trigo e para a determinação no óleo alimentar, três mil e quinhentos reagentes, quinze telefones móveis (tablets), que visam a recolha de dados sobre a fortificação de alimentos.
A oferta destes materiais foi feita pela organização não-governamental, CARE, em parceria com a sua congénere GAIN, e insere-se no âmbito do projecto CASCADE, que está sendo implementado na província de Nampula.
Falando à imprensa, sexta-feira passada, Kátia dos Santos Dias, directora Nacional da Care, em Moçambique referiu que a acção desencadeada pela sua instituição faz parte do programa Nacional de Fortificação dos Alimentos que o governo do nosso país está a desenvolver junto dos seus parceiros.
"Um dos pontos principais que no nosso país faz-se a fortificação de alimentos, é no sector da indústria e infelizmente, as nossas Indústrias estão focadas nas cidades, por exemplo, Nampula e Nacala, têm algumas das grandes indústrias de óleo, farinha e milho, além do sal que Nampula é grande produtor nacional, então, com estes kits, ajudarão a certificar de que o consumidor está a adquirir e consumir produtos altamente fortificados", disse.
Por seu turno, o director provincial da Indústria e Comércio de Nampula, Jeremias Muapaz, destacou os benefícios que trarão os kits para testagem de alimentos fortificados.
"A província de Nampula é campeã em taxas de desnutrição crónica no país com taxas a rondarem em 46 por centos, é preocupante, daí que, com a formação dos técnicos que antecedeu a recepção desses equipamentos permitirá no local aferir se um determinado alimento contém ou não a quantidade certa de micronutrientes", disse.
Os kits para testagem de alimentos fortificados estão orçados em cinco milhões de meticais. (RM)
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