
O comandante da polícia sul-africana de Kwazulu-Natal, Nhlanhla Mkhwanazi, retirou, esta quinta-feira, as acusações contra o antigo Ministro Bheki Cele e apresentou um pedido de desculpas.
Inicialmente, Mkhwanazi acusou Cele de ter recebido dinheiro de um suposto líder do crime organizado.
O comandante Provincial justificou que a equipa que estava a fazer a análise das provas recolhidas, sobre a alegada corrupção e interferência política no sistema de justiça criminal, errou ao anotar o titular do número da conta que supostamente recebeu valores monetários do crime organizado.
A comissão ad hoc parlamentar deverá decidir de que forma o pedido de desculpas ao antigo Ministro será apresentado, sendo quase certo que Mkhwanazi o fará publicamente e em sede do parlamento.
O antigo Ministro da Polícia, Bheki Cele, prestou declarações, esta quinta-feira, tendo dito que o seu sucessor Senzo Mchunu, para dissolver a equipa que investigava os assassinatos políticos, deveria ter consultado os restantes Ministros da comissão interministerial ou mesmo o Presidente Cyril Ramaphosa:
“Na minha opinião, a equipa de investigação foi estabelecida através de um comité interministerial, sob a liderança do presidente. Portanto, somente o comité interministerial poderia dissolver a equipa de investigação. O Ministro da Polícia, portanto, deveria consultar o comité que havia sido estabelecido antes de decidir pela dissolução. Qualquer decisão sobre a equipa de investigação de assassinatos políticos teria que ser feita em consulta com os Ministérios que fazem parte do comité. A autorização poderia ter sido solicitada ao presidente. Não vou conclui se é ilegal ou não, pois não sou advogado, mas, processualmente, não concordo com o que foi feito. A forma como criada a equipa de investigação, deveria ter sido a mesma para sua dissolução”, disse.
Na declaração, a comissão ad hoc parlamentar, Bheki Cele apoiou as alegações sobre corrupção generalizada no seio da polícia sul-africana.
Ele acrescentou que que o problema da corrupção se estende para agentes do Ministério Público e dos serviços correccionais. (RM Johannesburg)



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