As autoridades russas da cidade ocupada de Energodar, leste da Ucrânia, denunciaram, este sábado, um novo ataque de artilharia ucraniano próximo da central nuclear de Zaporijia, ultimamente cenário de intensos combates pelos quais Moscovo e Kiev se culpam mutuamente.
Kiev, que tem negado categoricamente qualquer ataque das suas forças contra a central, não respondeu ainda a estas últimas acusações.
Este último ataque foi denunciado pela administração russa de Energodar. As autoridades afirmam que foram usadas no bombardeamento "armas ocidentais de longo alcance desde o lado oposto de Dnieper".
De acordo com as mesmas fontes, "os projécteis explodiram nas imediações de um dos edifícios administrativos e as instalações críticas da estação não sofreram danos", informa a agência de notícias russa Interfax.
Além disso, de acordo com a administração, depois do ataque, "as forças armadas da Ucrânia abriram fogo contra um subúrbio de Energodar", sem dar mais detalhes.
A ofensiva militar lançada a 24 de Fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de seis milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). (RM /NMinuto)
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