16 de Setembro de 2025
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Maputo acolhe desde hoje o 25.º Encontro da Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos dos Países de Língua Portuguesa (ASGP-CPLP).
O evento de dois dias, é uma plataforma criada em 1998 com o propósito de reforçar a cooperação técnico-parlamentar entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O encontro, que decorre sob o lema “Por uma administração parlamentar moderna e dinâmica”, reúne responsáveis máximos das secretarias-gerais dos parlamentos dos Estados-membros, que irão partilhar experiências sobre gestão administrativa, apoio legislativo e modernização institucional.
Segundo o secretário-geral da Assembleia da República (AR), António Mahumane, a edição deste ano reserva uma atenção especial ao impacto das novas tecnologias no funcionamento dos parlamentos.
Neste sentido, destaca-se a discussão sobre “Inteligência Artificial no contexto da actividade parlamentar: desafios e oportunidades para os serviços de apoio”.
“Esta é uma oportunidade para reflectirmos sobre o futuro das administrações parlamentares e prepararmos os serviços para responder de forma eficiente às novas exigências tecnológicas”, afirmou Mahumane, sublinhando a importância de alinhar os parlamentos da CPLP com as tendências globais.
Além disso, os trabalhos incluirão a avaliação da implementação de memorandos de cooperação assinados entre os parlamentos lusófonos, de forma a passar em revista os progressos registados e identificar as áreas que carecem de maior intervenção.
Outro momento de destaque será, por conseguinte, a transmissão da presidência da ASGP-CPLP, que passará de Moçambique para Portugal a partir de 18 de Setembro, em conformidade com o princípio de rotatividade anual.
A reunião de Maputo decorre ainda num contexto particular, uma vez que Moçambique assumiu, em 2025, a presidência bienal (2025-2027) da Assembleia Parlamentar da CPLP.
Este facto representa, segundo Mahumane, “um marco histórico” para o país e para a Assembleia da República.
Deste modo, espera-se que o encontro contribua para reforçar os mecanismos de apoio ao trabalho legislativo, estimular a formação e mobilidade de quadros técnicos e garantir uma maior integração entre as administrações parlamentares dos países de língua portuguesa. (RM/AIM)
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