Subiu de 29 para 34,5% a taxa de inflação no Malawi.
É a taxa mais alta atingida nos últimos 11 anos, desde que a subida dos preços dos produtos essenciais, atingiu a mesma meta em Dezembro de 2012, aquando da governação da presidente Joice Banda.
O Gabinete Nacional de Estatística do Malawi, aponta que a inflação alimentar atingiu 43,5% e a não alimentar, 22,8 por cento.
A taxa de inflação urbana mensal é de 4,2 por cento e a rural é de 3,4 por cento.
A inflação global média anual aumentou de 9,37% em 2019 para 28,8% no ano passado.
A desvalorização do kwacha, a moeda local em Novembro do ano passado em 44%, foi a base para o disparar dos preços de bens básicos em margens especulativos.
Aliado a isto, o país também se encontra num período de escassez de alimentos, pois as pessoas ainda não começaram a colher os seus produtos nas machambas o que tem um impacto negativo na fixação de preços de alimentos.
Os peritos em economia prevêm um aumento contínuo da inflação no país, devido ao incremento cada vez mais da dívida pública, e dos efeitos climáticos do El Niño, o que está a estreitar a margem de manobra no espaço fiscal.
Um recente Relatório de Política Monetária do Banco Central do Malawi, afirma que as perspectivas sugerem uma trajectória de inflação crescente, mas ligeiramente inferior ao previsto anteriormente.
Acrescenta que a mudança marginal descendente na trajectória da inflação, tem como premissa um anúncio do governo sobre o Plano de Resposta Alimentar para a época de escassez, que deverá atenuar as pressões sobre os preços dos produtos alimentares. (RM Blantyre)
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