Tudo a postos para início, na 2ª feira, do julgamento do Caso das Dívidas Não Declaradas

Todas as condições estão criadas para o início, na segunda-feira, do julgamento do Caso das Dívidas Não Declaradas.

A garantia foi dada, esta quinta-feira, pelo porta-voz do Tribunal Supremo, Pedro Nhatitima, depois de visitar a Cadeia de Máxima Segurança, vulgo BO, no município da Matola, província de Maputo, para aferir o nível de preparação do local que vai acolher as audições do julgamento do processo das Dívidas Não Declaradas.
“ É uma oportunidade para o povo moçambicano ficar a saber o que é que aconteceu em volta deste assunto e com base naquilo que for apurado nos autos, ao longo das audiências, será tomada a decisão. Este evento vai ser acompanhado por todos os moçambicanos, por via das nossas rádios, por via das nossas televisões, redes sociais. Vamos criar todas as condições para que todos nós, entanto que povo, fiquemos esclarecidos sobre o que é que aconteceu neste caso que inicia o seu julgamento na próxima segunda-feira. Este é o trabalho que o Tribunal Supremo fez e tem estado a faze, no sentido de garantir o acesso à informação a todo o cidadão, com as condições devidamente criados para esse efeito”, disse.
A nível da comunicação social já estão credenciados cerca de duzentos e cinquenta jornalistas nacionais, segundo a directora do Gabinete de Informação (GABINFO), Emília Moiane.
“Temos o desafio também de trabalhar com o Tribunal Supremo. Estamos a colaborar para garantir a capacidade de jornalistas que podem, principalmente fotógrafos e operadores de câmera, podem ter acesso a sala de julgamento dada a disposição e o espaço que existe. Temos a possibilidade de ter uma sala de imprensa, mesmo ao lado da sala de julgamento, isto vai nos ajudar bastante. Estamos a ver os desafios que vão aparecendo, ultrapassando alguns, mas reconhecendo que temos um número grande de jornalistas por gerir para a cobertura deste julgamento e são jornalistas nacionais até hoje, que nós temos inscritos. Esperamos que os jornalistas tenham a capacidade de perceber que é preciso formar e informar os moçambicanos com a verdade daquilo que estará a acontecer a nível da sala de julgamento. Acreditamos na integridade dos nossos jornalistas e acreditamos que vai correr tudo bem”, frisou. (RM)