Última chamada: Putin e Biden mantêm posição perante "ataque iminente"

Publicado: 13/02/2022, 18:37
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EUA e Rússia trocam acusações, enquanto a Ucrânia pede calma e garante que tudo está "sob controlo"

Adensa-se a tensão no conflito Ucrânia - Rússia.
A Rússia garante que não pretende atacar a Ucrânia e este último também pede para que se mantenha a calma. Contudo, os EUA não acreditam na palavra do presidente russo e teimam em agir, ora enviando mais tropas para a Europa, ora incentivando os seus cidadãos a sair do país. A iminência do conflito não está efectivamente provada, mas certo é que muitos são os países que já decidiram alertar os seus cidadãos a evitar ir para a Ucrânia, Portugal incluído.
O conflito na zona leste da Europa ganhou novos capítulos este sábado. Os Presidentes dos EUA e Rússia protagonizaram uma breve chamada telefónica em que mantiveram as divergências.
Joe Biden voltou a avisar Putin "custos severos e rápidos" se Moscovo invadir a Ucrânia. Já o Kremlin voltou a denunciar a "histeria dos Estados Unidos", considerando que os anglo-saxónicos querem guerra "a todo o custo".
A conversa surgiu um dia depois de os EUA terem pedido aos seus cidadãos que deixem o território ucraniano nas próximas 24 a 48 horas devido à "clara possibilidade" de a Rússia atacar a Ucrânia durante as Olimpíadas de Inverno, que decorrem até ao próximo dia 20 de Fevereiro em Pequim. Esta terá sido, segundo a Reuters, uma última tentativa de amenizar a hostilidade entre os dois países.
Países pedem que se evite ir para a Ucrânia
A seguir aos EUA, outros tantos países seguiram o exemplo. Portugal foi um deles. Num aviso publicado no Portal das Comunidades, o ministério dos Negócios Estrangeiros justifica o conselho com a "tensão militar crescente junto às fronteiras da Ucrânia, não sendo de excluir um agravamento da situação de segurança". Seguiram-se, também, Espanha, Itália, Austrália, Alemanha, Bélgica.
Quem continua a pedir calma é a Ucrânia, que diz acreditar na palavra que lhe é dada pela Rússia.
O presidente do país desse, este sábado, acreditar que "está tudo sob controlo" e pediu que não seja semeado o pânico após o alerta dos Estados Unidos.
Origem do conflito
O Ocidente acusa a Rússia de ter reunido dezenas de milhares de tropas junto à fronteira da Ucrânia para invadir novamente o país, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia em 2014, e de apoiar, desde então, uma guerra separatista no Donbass (leste ucraniano).
A Rússia nega essa intenção, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança, incluindo garantias de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). (RM /NMinuto)

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