26 de Julho de 2024
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A décima quinta cimeira do bloco de países de economia emergente (BRICS), composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul arranca, esta terça-feira na cidade de Joanesburgo.
O primeiro dia está reservado para a realização do Fórum empresarial, que vai contar com a presença dos líderes do BRICS.
O fórum será antecedido pela quarta visita de estado do presidente Chinês, Xi Ji Ping, que chegou, esta segunda-feira, na África do Sul para participar da cimeira do BRICS.
Ramaphosa e Xi Ji Ping vão testemunhar a assinatura de acordos em vários domínios de cooperação.
Para quarta-feira, está agendada a reunião dos chefes de estado e de governo do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Na agenda vão estar em discussão temas sobre a expansão do BRICS, o uso de uma moeda comum para as transacções entre os países membros e a visibilidade para questões africanas.
Aliás, na quinta-feira, os líderes do BRICS reúnem-se com os cerca de quarenta chefes de estado e de governo convidados, na sua maioria de África, Caribe, Ásia, América Latina e Médio Oriente.
Sobre a presença massiva de líderes africanos, o presidente Cyril Ramaphosa defende o estabelecimento de uma parceria entre o BRICS e o continente:
“A África do Sul sempre defendeu os interesses de África dentro do BRICS. Para fazer avançar ainda mais a agenda africana de desenvolvimento, mais de trinta chefes de estado e de governo de toda a África estarão presentes na cimeira. Queremos construir um parceria entre o BRICS e África para que o nosso continente possa abrir oportunidades para aumentar o comércio, investimento e o desenvolvimento de infra-estruturas. Existem grandes oportunidades para outros países do BRICS participarem da área de livre comércio continental Africana, alocando produtos e serviços em vários países do continente africano, incluindo o nosso, por meio de parcerias com empresas e empresários locais” , disse.
Sabe-se que pelo menos vinte países já formalizaram a intenção de se juntarem ao BRICS.
O Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul representam um quarto da economia global, respondem por um quinto do comércio global e abrigam mais de quarenta por cento da população mundial. (RM Pretória)
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