Zâmbia e Quénia interessados em programa de primeira infância de Adis Abeba

A Zâmbia e o Quénia estão empenhados em replicar os programas de Desenvolvimento da Primeira Infância (DPI) que estão a ser implementados na capital da Etiópia, Adis Abeba, anuncia a Ethiopian News Agency (ENA).

Autarcas e ministros de várias cidades e países africanos, bem como representantes de parceiros de desenvolvimento, visitaram domingo programas de Desenvolvimento da Primeira Infância (DPI) que estão a ser implementados em diferentes partes de Adis Abeba.

A visita foi acompanhada pelo Presidente da Câmara de Adis Abeba, Adanech Abiebie, pelo Ministro da Saúde, Mekdes Daba e outros altos funcionários do governo, bem como por parceiros de desenvolvimento e doadores.

A Iniciativa de Desenvolvimento da Primeira Infância de Adis Abeba é um esforço de desenvolvimento da primeira infância baseado em evidências, abrangente, integrado e multissetorial, com o objetivo de fazer de Adis Abeba a melhor cidade de África para criar os filhos.

A Presidente da Câmara de Lusaka, Zâmbia, Chilando Chitangala, disse que o que viram é muito inspirador, pois o crescimento de qualquer país depende dos seus filhos, pois eles são o futuro de uma nação.

Ela disse que Adis Abeba é, na verdade, líder no desenvolvimento da primeira infância nesta parte de África; disse ela, expressando o seu desejo de replicar a experiência de Adis na sua cidade e no país como um todo.

“O que vimos hoje é muito inspirador porque as crianças de Adis Abeba estão a desfrutar e a crescer, da forma como uma criança deve crescer. Todos sabemos que os primeiros 1000 dias de uma criança são muito importantes para o seu desenvolvimento saudável. Vimos quanto o presidente da Câmara de Adis Abeba investiu com o governo nestas crianças”, declarou.

A ministra responsável pela Saúde em Nairobi, Suzanne Silantoi, considerou muito impressionante o que a Etiópia tem sido capaz de fazer em termos de desenvolvimento na primeira infância.

A principal abordagem em África sempre foi através da educação, e as fases críticas, na verdade, entre os zero e os dois anos de idade, disse ela, acrescentando que há muitas intervenções em África em termos de cuidados de saúde para garantir que as mães grávidas recebam os cuidados adequados e garantir que os bebês sejam amamentados e imunizados.

O ex-vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores, Demeke Mekonnen, deu uma explicação sobre a implementação da Declaração de Sekota durante sua liderança, que visa erradicar o problema do atraso no crescimento.

Desde então, a prevalência do atraso no crescimento entre as crianças tem registado progressos significativos, apesar de ainda existirem muitas mais actividades.

A este respeito, exortou os irmãos africanos a trabalharem em conjunto para provocar mudanças na prevenção do atraso no crescimento no continente.

A prefeita da cidade de Adis Abeba, Adanech Abiebie, por sua vez, disse que existem condições favoráveis para as crianças da cidade receberem cuidados completos na primeira infância.

Ela mencionou que a prefeitura tem fornecido refeições diárias aos alunos e trabalhado para melhorar a subsistência das crianças e continuar investindo na construção das próximas gerações. (RM-Angop)