
A Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Comunidade Moçambicana no Exterior, Maria Fátima Manso, reiterou na terça-feira (25), em Nova Iorque, Estados Unidos da América, que o governo vai continuar a cooperar com a Organização das Nações Unidas (ONU) com vista a alcançar uma resposta colectiva no combate ao tráfico de seres humanos.
Manso renovou o compromisso do governo moçambicano no seu discurso na reunião de alto nível da Assembleia Geral da ONU sobre a Avaliação Global do Plano de Acção contra o tráfico de pessoas.
A Declaração Política adoptada neste evento exige dos Estados membros, coragem política, investimento sustentado e uma mudança da resposta a crise para prevenção ao tráfico humano.
“Um compromisso oportuno, visto que a dimensão e a complexidade deste crime continuam a ultrapassar a nossa resposta colectiva”, disse.
A ONU adoptou no presente ano uma declaração política sobre a implementação do Plano de Acção Global para o combate ao tráfico de pessoas.
Segundo Manso, o documento adoptado que reconhece o tráfico de pessoas é indissociável das causas da pobreza, desigualdade de género, desemprego e as crises humanitárias cujo combate exige não apenas respostas da justiça criminal, mas também o desenvolvimento sócio económico e o respeito aos direitos humanos.
Por isso, Moçambique destacou como prioridades que devem traduzir a declaração política, o investimento na protecção social, educação, igualdade de género e trabalho decente, particularmente nos países afectados pela fragilidade.
Destacou a necessidade de tornar robusta a parceria digital, sistemas de dados mais eficientes e investigação transfronteiriça para desmantelar fluxos financeiros, recrutamento on-line e às ligações com outros crimes.
Moçambique também defende o aumento de parcerias entre governos, sector privado, empresas de tecnologia, instituições financeiras, sociedade civil e redes de sobreviventes.
Acrescentou que a estratégia nacional de Moçambique combina reformas legais, coordenação institucional, formação para a polícia, magistrados, cooperação transfronteiriça e sensibilização das comunidades. (RM AIM)



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